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Ansiedade de separação: como identificar se o pet está sentindo?

Imagem ilustrativa do texto "Ansiedade de separação: como identificar se o pet está sentindo?" para o blog da Bondu.

A ansiedade de separação em pets tem nome: SASA, ou Síndrome de Ansiedade de Separação em Animais e tem diferentes manifestações, que podem, quando não tratadas de forma apropriada afetam de forma significativa a qualidade de vida do nosso animalzinho de estimação.

Nem sempre os sinais da ansiedade de separação são super visíveis e fáceis de identificar. Muitas vezes, eles acabam se manifestando no comportamento do animal de maneira que exige mais atenção do tutor e até mesmo aquilo que podemos considerar apenas reflexo da animação por nossa chegada em casa pode ser um símbolo bastante significativo de que algo não vai bem.

Além da ansiedade relacionada à separação, o pet também pode apresentar sintomas de depressão, que são também associados à Síndrome, sendo esse sintoma muito mais comum aos cachorros do que aos gatos, que passam a adotar alguns comportamentos que são indesejáveis e até mesmo destrutivos sempre que ficam afastados de uma das suas figuras de apego.

Quais são os sinais mais comuns da Síndrome de Ansiedade de Separação em Animais?

A ansiedade de separação provoca sintomas que podem ser bastante variados, a depender do próprio comportamento do pet. Enquanto alguns acabam por manifestar maior vocalização, outros podem apresentar um comportamento mais destrutivo.

Muitas vezes, o alvo da destruição é, justamente, objetos do próprio tutor, como calçados, roupas e outros acessórios.

Já a vocalização excessiva – uivos, latidos ou miados – acabam por provocar uma situação estressante para o tutor ou até mesmo para vizinhos, que passam também a relatar problemas com o pet.

Embora esses sejam os sinais mais comuns da Síndrome, o pet também pode apresentar outros comportamentos que podem ganhar contornos mais graves com o passar do tempo, como alimentação compulsiva, vômitos, diarreia, salivação excessiva, lambedura compulsiva em alguma parte do corpo e automutilação.

Esses sintomas mais graves devem receber a atenção do tutor, pois podem fazer com que o pet acabe por provocar lesões importantes em si mesmo.

Enquanto alguns pets adotam esse tipo de comportamento, outros acabam por, apenas, ficar mais quietinho, deitado em sua caminha ou qualquer outro item de seu conforto.

Esse estar quietinho poderia ser um excelente sinal de que o cão ou o gato está lidando bem com o afastamento do tutor, mas nem sempre é assim, pois são muitos aqueles que acabam por ficar sem comer, sem beber água, sem defecar ou urinar, retornando a essas atividades apenas quando a figura afetiva retorna ao ambiente.

Ainda que esses sinais possam ser bastante difusos, é fundamental que o tutor esteja atento a eles, pois seja de forma isolada, seja de forma conjunta, todos eles indicam que algo não está indo tão bem para o pet quanto seria esperado pelo tutor que o acolheu.

Dando os primeiros passos: como é o tratamento para a ansiedade de separação?

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O tratamento para a ansiedade de separação deve ser feito com um veterinário especialista em comportamento animal, que pode analisar também o estado de saúde geral do pet e até mesmo fazer algum tratamento complementar com medicamentos que possam contribuir com a mudança comportamental e ambiental necessárias para que a saúde emocional do cão ou do gato possa ser reestabelecida.

Ainda que cada caso seja, de fato, um caso em particular, existe algum consenso quando se trata do tratamento de ansiedade de separação em cães e gatos, que envolve alguns pontos como:

Criação de uma rotina

Tal como nós, os animais domésticos se beneficiam e muito quando são expostos a uma rotina. Isso envolve acordar nos mesmos horários todos os dias, ter um horário para passeio todos os dias, para alimentação e até mesmo para tomar algum medicamento, caso seja assim necessário.

Quando estabelecemos essa rotina, nosso cão ou nosso gato se sente seguro para emulá-la como um todo, mesmo quando não estamos por perto, podendo se alimentar, brincar e descansar conforme aquilo que já promovemos quando estamos lado a lado com ele.

Tenha momentos de atenção total

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Os momentos de atenção total são muito importantes para o pet e envolvem um passeio mais alongado, a prática de exercícios – que são tanto os físicos quanto os de atenção, vale lembrar – e até mesmo os momentos de interação com outros pets.

Dividir a atenção com o celular pode não ser uma boa ideia nesses momentos, sobretudo porque o cão e o gato contarão com a sua atenção nesses momentos, buscando sempre a sua observação e até mesmo aprovação.

Enriqueça o ambiente em que o pet está

O enriquecimento ambiental é fundamental para que o pet se mantenha sempre entretido e concentrado em algo que lhe proporciona prazer, mesmo quando você sai.

Puzzles, dispensadores de ração e outros brinquedos estimulantes são desafiadores para o pet, que se manterá também menos ansioso conforme o tempo passa com você fora de casa ou fora do ambiente em que estão habituados a dividir.

No entanto, o enriquecimento ambiental deve fazer parte da rotina do pet, que poderá associar o momento em que recebe o brinquedo, o puzzle ou mesmo a ração em um dispenser diferente com um momento de prazer, e não da sua ausência.

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O que os tutores não devem fazer antes de sair de perto do pet?

É importante dizer que não é apenas o comportamento do pet que precisa ser analisado e que a ansiedade de separação tem causas multifatoriais e que podem envolver também o comportamento do próprio tutor.

Assim, devemos observar de forma bastante atenciosa também a maneira como nós nos comportamos e, a partir disso, analisar o que podemos estar fazendo para aumentar ainda mais a ansiedade de separação que o nosso pet sente quando nós nos afastamos.

Não anuncie que está saindo de perto do cão ou do gato

Uma das formas que encontramos, muitas vezes, para nos tranquilizarmos de que o nosso pet entenderá que estamos saindo e que logo vamos voltar é o anúncio do que iremos fazer.

Muitas vezes, o tom de voz empregado no “o papai / mamãe já volta” já é suficiente para o pet começar a se sentir ansioso, pois sabe que ficará sozinho.

Assim, é importante adotarmos algumas estratégias para que a saída seja a mais tranquila que for possível, enriquecendo o ambiente em que o pet ficará e, ao voltar, não fazendo qualquer festinha, apenas esperando que o pet se acalme para, então, receber a sua atenção, pois a festinha faz com que ele se sinta recompensado pela sua volta, o que deveria ser apenas mais um momento na vida dele, como qualquer outro.

Não reforce a dependência do cão ou do gato

Estimular a companhia com o tutor constantemente também é uma péssima ideia, por mais que seja delicioso dividir a vida com o gatinho ou com o cachorro, que se sentirá muito ansioso todas as vezes que você ficar longe dele.

Então, não deixe que ele te siga o tempo todo e busque por formas de não dividir tanto a sua atenção dos seus afazeres com o pet – o que não quer dizer, claro, que ele não terá a devida atenção em outros momentos do dia.

Garantindo uma rotina saudável, com tempos de atenção igualmente saudáveis, você terá um pet muito mais saudável e muito mais feliz!

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