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Cinco sentidos dos cachorros: tudo o que você precisa saber

Os cães já fazem companhia para nós há mais de 15 mil anos, desde o fim da última das Eras Glaciais que o planeta enfrentou e ao longo desse tempo os cinco sentidos os cachorros foram se aprimorando e adaptando para chegarem, então, às nossas camas nas noites mais frias.

Enquanto, para eles, a ideia era apenas a de manterem-se alimentados e saudáveis – pelo menos de acordo com as possibilidades da época -, para nós a coisa era um pouquinho diferente.

Era diferente porque os cães representaram desde muito cedo para esses seres humanos de mais de 15 mil anos muito mais do que seres de companhia, como são os nossos cães, hoje.

Para que você possa compreender que por trás desse olhar tão doce há uma incrível história evolutiva, hoje vamos tratar um pouquinho sobre o processo de evolução dos cachorros e, ainda, sobre como os seus cinco sentidos atuam.

Compreender um pouco mais sobre esses temas certamente irá nos ajudar a sermos melhores tutores para os nossos melhores amigos!

O começo: como os cinco sentidos dos cachorros se adaptaram ao longo do tempo

Tudo começou quando os lobos passaram a se aproximar das comunidades humanas, em busca de alimentos. No entanto, os lobos eram seres que, embora muito curiosos, tinham muito medo dos seres humanos.

Por conta disso, se não fosse a evolução, não teríamos cachorrinhos para chamarmos de nossos. Assim, o primeiro grande sentido que teve de ser adaptado para que os cachorros surgissem não é nenhum dos cinco em que sempre pensamos quando falamos do tema. Esse sentido é o medo.

Foi no momento em que as primeiras raças de lobo que nasceram sem sentir medo dos seres humanos que a transição de uma espécie para outra começou a acontecer. Livres do medo, esses novos animais começaram a se aproximar mais das vilas. E, com isso, sem a relação de medo, começaram a se sentir um pouco mais à vontade para ficar.

Então, quando olharmos para nosso cachorrinho, que tal pensarmos um pouco nesses primeiros animais? Sem esses lobos, seria impossível tê-los agora conosco!

Uma vez iniciado esse processo de domesticação do lobo, algumas mudanças também ocorreram. Algumas, para aprimorar o cão, tornando-o mais ativo. Outras, realmente foram deixadas de lado por não serem mais tão necessárias para o novo dia a dia do animal.

Dessa forma, podemos compreender que se em alguns aspectos a evolução deu uma forcinha para estarmos juntos hoje, em outros, a evolução simplesmente… ah, deixou para lá temas mais complicados de lidar.

Visão

Quem acha que todos os cinco sentidos dos cachorros são tão aguçados quanto a visão de uma águia, bem, está bem enganado.

Ainda que seja fundamental para qualquer animal, sobretudo quando se trata da detecção de ameaças, a visão dos cachorros não é das melhores. Isso porque, de acordo com a própria domesticação dos cães, a visão deixou de ser tão importante quanto era para os lobos. E, por isso, se faz tão necessário conhecer um pouco a respeito disso.

Como conseguimos observar, os olhos dos cães são mais afastados e lateralizados que os olhos dos humanos. Isso faz com que tenham um ângulo de visão mais aberto, o que torna possível a identificação de ameaças que nem estão tão próximas.

Em relação às cores, os cachorros enxergam apenas duas cores, que é algo que parece torná-los meio daltônicos. Já em relação à acuidade visual, eles só conseguem enxergar algo com distinção quando aproximamos o objeto bem perto do focinho.

Isso tudo se deve às células fotorreceptoras, que se apresentam em menor quantidade na retina dos nossos melhores amigos e que deixaram de ser importantes conforme eles evoluíram.

Audição

Se o desempenho da visão beira o completo desastre, a audição, essa sim, dá um show. E nós temos como provar.

Basta analisar o comportamento do seu cachorro quando alguém do convívio dele está perto de chegar em casa. Por conta de a audição ser muito apurada e por conta daquelas orelhinhas tão lindas serem móveis, isso os torna grandes ouvintes.

Os cães conseguem, a partir dos movimentos das orelhas, captar sons de múltiplas regiões ao seu redor. Isso faz com que eles possam perceber o mundo que está ao redor deles quase que exclusivamente por conta do som.

É também por conta disso que nem precisamos “chegar em casa” para chegarmos, de fato, para eles. Eles conseguem ouvir nossos movimentos desde muito longe, e, claro, reagem positivamente a isso. É justamente por conta disso que muitas vezes eles soam como alarmes da nossa chegada.

Outra coisa muito legal é que os cães conseguem também ouvir sons ultrassônicos. É por causa disso que os treinadores conseguem utilizar aqueles tipos de apito no processo de adestramento dos bichinhos.

Olfato

Esse, sem qualquer sombra de dúvida, é o principal dos cinco sentidos dos cachorros. Isso se dá porque na natureza de um lobo é a de um explorador e de um farejador.

Por conta disso, os cães, assim como seus antepassados, mantiveram ao longo da evolução mais de 120 milhões de células dedicadas unicamente ao olfato.

Além disso, os cães também contam com um órgão exclusivo, que é dedicado ao olfato e se chama vemeronasal. Esse órgão fica localizado acima do céu da boca e consegue, por meio dele, detectar o cheiro de hormônios de outros cães. E, aí, conforme em outros casos, a adaptação dos cães fez com que eles pudessem também sentir o cheiro dos nossos hormônios.

Esse órgão também é dedicado a algumas descobertas bastante interessantes. Por meio dele, o cão consegue escolher qual o melhor parceiro para procriar e até mesmo qual dentre vários humanos pode ser o seu melhor tutor.

É também por conta desse órgão que os cães conseguem, muitas vezes, se adaptar às nossas emoções, tornando-se mais amigáveis, mais ativos ou mais quietinhos.

Diante disso tudo, sobretudo por conta do órgão vemeronasal, o olfato acaba por ser o sentido mais aguçado e mais importante para um cão!

Paladar

Digamos que, dentre os cinco sentidos dos cachorros, o paladar foi aquele que definitivamente parou no tempo quando se trata de acuidade. Isso porque, conforme falamos antes, a evolução dos lobos para os cachorros fez com que alguns sentidos fossem apurados, enquanto outros não.

Os lobos não podiam ter um paladar que podemos chamar de excelente, sobretudo porque isso seria um impeditivo para a alimentação deles. Os cães herdaram isso dos seus ancestrais e, por conta disso, têm uma altíssima tolerância quando se trata de sabores.

No entanto, o que eles conseguem selecionar em termos de alimentos o fazem por conta do olfato, não do paladar. É o cheiro, portanto, que os faz sentirem atração pelos alimentos, não o sabor delas.

E é justamente, por conta da associação com o cheiro do alimento que conseguem, também, sentir os sabores.

Assim, não precisa se preocupar tanto com o sabor do petisco ou da ração. Raramente seu cachorro vai se importar com isso, ok? Mas em relação às mudanças, reforce os cuidados com o cheiro e com a textura dos alimentos. Isso sim vai deixá-lo super animado com os alimentos!

Tato

Sabe aquela brincadeirinha preferida do seu filhote, que era a de te encher de patadas? Isso é uma das formas de um cão bebê interagir e conhecer o mundo, sabendo o que é perigoso e o que não é.

Para eles, a dinâmica é clara: por meio do tato descobrimos o que é perigoso porque isso causa dor. Já o que não é perigoso e causa prazer, acaba sendo, então, aquilo que mais buscamos.

Essa é uma importante forma de o filhote se conectar e conhecer o mundo que está ao seu redor.

Como usar os cinco sentidos dos cachorros nos momentos de brincar

Se tem uma coisa que todo tutor realmente ama é o momento da brincadeira com o seu cãopanheiro. E, nesses momentos, nada melhor do que usar estímulos que sejam pensados exclusivamente no cachorro, certo?

Então, no momento da brincadeira, que tal utilizar os cinco sentidos do cachorro a favor dele?

Experimente brincar utilizando recursos que sejam mais sensoriais, que estimulem a audição e o olfato do seu melhor amigo e tenha como resultado um momento de maior felicidade para ele.

E não esqueça, claro, do prêmio, que deve ser sempre bem crocante e dado bem próximo ao focinho, já que é assim que ele percebe melhor o estímulo visual.

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